O deputado capitão Wagner (PR) comentou, no tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (17/06), as notícias divulgadas pela imprensa local sobre o esquema de venda de habeas corpus montado por magistrados do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) e advogados cearenses.
O parlamentar criticou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB/CE), Valdetário Monteiro, por ter declarado que o ex-presidente do TJ-CE, desembargador Luiz Gerardo Pontes Brígido, teria prejudicado a investigação ao denunciar a existência de um esquema envolvendo magistrados e advogados na venda de habeas corpus. “Eu daria uma comenda ao desembargador Gerardo Brígido que teve a coragem de expor tudo o que está acontecendo. Se não fossem a coragem e a ombridade do desembargador, não haveria investigação", afirmou.
O deputado, no entanto, elogiou o posicionamento de Valdetário Monteiro ao afirmar que os advogados envolvidos no esquema serão expulsos da instituição.
Citando a matéria do jornal O Povo, o parlamentar disse que 22 pessoas estão sendo investigadas no esquema de venda de habeas corpus no Ceará. Segundo a reportagem, traficantes do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo estavam sendo transferidos para o Ceará só para conseguir a liberdade. "Se um servidor público desse teve a coragem de conceder habeas corpus a um narcotraficante por dinheiro, imaginem o que ele tem a coragem de fazer", desabafou.
O deputado parabenizou o trabalho de investigação da Polícia Civil e a ação realizada pela Polícia Federal (PF) que culminou com a detenção dos envolvidos. Ele pediu que a PF investigue com profundidade esse esquema para que não vire “pizza”.
Capitão Wagner lembrou que recentemente foi anunciado na Casa a CPI das Drogas. Ele pediu que, ao ser instalada, a comissão também investigue esse caso, para identificar quais as autoridades estariam beneficiando esses criminosos, que, depois de soltos, voltavam a distribuir drogas.
Segundo o deputado, somente neste ano, a PF apreendeu uma tonelada e meia de cocaína no Ceará. "O sistema de narcotráfico é um sistema poderoso e a gente espera que a Polícia Federal faça a parte dela e o Judiciário também faça a parte dele para manter essas pessoas na prisão", concluiu.
WR/JU
Capitão Wagner elogia desembargador por denunciar venda de habeas corpus
O deputado capitão Wagner (PR) comentou, no tempo de liderança da sessão plenária desta quarta-feira (17/06), as notícias divulgadas pela imprensa local sobre o esquema de venda de habeas corpus montado por magistrados do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) e advogados cearenses.
O parlamentar criticou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB/CE), Valdetário Monteiro, por ter declarado que o ex-presidente do TJ-CE, desembargador Luiz Gerardo Pontes Brígido, teria prejudicado a investigação ao denunciar a existência de um esquema envolvendo magistrados e advogados na venda de habeas corpus. “Eu daria uma comenda ao desembargador Gerardo Brígido que teve a coragem de expor tudo o que está acontecendo. Se não fossem a coragem e a ombridade do desembargador, não haveria investigação", afirmou.
O deputado, no entanto, elogiou o posicionamento de Valdetário Monteiro ao afirmar que os advogados envolvidos no esquema serão expulsos da instituição.
Citando a matéria do jornal O Povo, o parlamentar disse que 22 pessoas estão sendo investigadas no esquema de venda de habeas corpus no Ceará. Segundo a reportagem, traficantes do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo estavam sendo transferidos para o Ceará só para conseguir a liberdade. "Se um servidor público desse teve a coragem de conceder habeas corpus a um narcotraficante por dinheiro, imaginem o que ele tem a coragem de fazer", desabafou.
O deputado parabenizou o trabalho de investigação da Polícia Civil e a ação realizada pela Polícia Federal (PF) que culminou com a detenção dos envolvidos. Ele pediu que a PF investigue com profundidade esse esquema para que não vire “pizza”.
Capitão Wagner lembrou que recentemente foi anunciado na Casa a CPI das Drogas. Ele pediu que, ao ser instalada, a comissão também investigue esse caso, para identificar quais as autoridades estariam beneficiando esses criminosos, que, depois de soltos, voltavam a distribuir drogas.
Segundo o deputado, somente neste ano, a PF apreendeu uma tonelada e meia de cocaína no Ceará. "O sistema de narcotráfico é um sistema poderoso e a gente espera que a Polícia Federal faça a parte dela e o Judiciário também faça a parte dele para manter essas pessoas na prisão", concluiu.
WR/JU