Durante a abertura dos trabalhos na sessão plenária de ontem, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque (Pros), anunciou que o primeiro expediente de hoje será suspenso para a votação da mensagem 7.734/2015, de autoria do Executivo, que trata da promoção dos militares estaduais.
O anúncio atendeu a uma sugestão do deputado Heitor Férrer (PDT), que se manifestou favorável à antecipação do horário da votação, em razão da tensão e do prolongamento que o debate sobre a matéria tem gerado. “Com o encaminhamento, para a Mesa Diretora, de requerimento assinado pelos líderes partidários favoráveis à sugestão, fica oficializada a decisão”, assinalou Zezinho Albuquerque.
A matéria começou a ser votada a partir das comissões técnicas com a análise das emendas, na última quinta-feira (30 de abril). Na ocasião, os parlamentares apresentaram 100 emendas na comissão conjunta, mas apenas oito foram aprovadas, 38 foram retiradas de pauta pelo autor, quatro prejudicadas e 50 rejeitadas.
A oposição ainda tenta mudar o texto que será votado em planário. Pelo menos dois parlamentares, Heitor Férrer (PDT) e Capitão Wagner (PR), deram entrada com o recurso, para que as emendas propostas e rejeitadas na comissão conjunta sejam novamente discutidas, agora, no Plenário 13 de Maio. Heitor levará 11 emendas para o debate e Capitão Wagner cerca de 20.
Emendas
Entre as emendas que Heitor deverá buscar a aprovação dos pares, diz respeito à oferta de interstícios para que o soldado chegue ao posto de major, o que segundo ele, é “muito difícil” nas atuais regras. Já a emenda mais polêmica do pedetista é a que retira a gratificação do comandante geral do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, em que ao se aposentarem terão uma aposentadoria de mais de R$ 16 mil.