Segundo Sarto, o governador sempre deixou claro, desde sua reeleição, que ficaria no cargo até o final de seu mandato, e só admitiu a possibilidade de se desincompatibilizar do Governo quando o nome do secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes, surgiu como possível pré-candidato ao Senado Federal.

“Em nenhum momento o governador admitiu a possibilidade de deixar o Governo, a não ser nestas duas últimas semanas, quando companheiros do Pros levantaram a possibilidade da candidatura do Ciro ao Senado, e a legislação impedia que o Ciro fosse candidato se o Cid estivesse no cargo”, salientou o líder do Governo.

Ainda para o parlamentar, a partir do momento em que o secretário Ciro Gomes não seria mais candidato a nada, não haveria razão para a desincompatibilização do governador.

“Querer atribuir que o governador não queria se desincompatibilizar por conflito com o vice Domingos Filho, que o governador não saiu para não deixar o Domingos assumir, tudo isso é uma fábrica de tese. Ele não saiu porque não tinha nenhuma razão política nem objetiva para fazê-lo, já que não era candidato a nenhum cargo, assim como o Ciro também não”, pontuou Sarto.
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