O deputado Mário Hélio (PMN) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio durante o tempo de explicações pessoais, na sessão desta sexta-feira (09/08), para negar que tenha chamado o vereador de Fortaleza, Capitão Wagner (PR), de “comandante de milícia”. A explicação do parlamentar foi em resposta a uma telespectadora da TV Assembleia (canal 30), que, segundo ele, ligou para o seu gabinete para reclamar da denominação, que teria sido feita durante um aparte ao pronunciamento do líder do Governo da Casa, deputado José Sarto (PSB), também na sessão de hoje.
“Recebi da assessoria que a dona Lúcia ligou para o gabinete e disse que eu não deveria ter chamado o Capitão Wagner de comandante de uma milícia. Eu não disse”, garantiu. Mário Hélio explicou que contou o caso de um policial expulso da Polícia Militar estava junto aos manifestantes durante a tentativa de desocupação do Parque do Cocó.
Segundo ele, o ex-PM teria estacionado o carro em uma vaga destinada a deficientes, no estacionamento da Câmara Municipal de Fortaleza, fazendo com que os guardas municipais pedissem a ele a retirada do veículo. No entanto, o policial teria ligado para Capitão Wagner no intuito de resolver o impasse.
Na ocasião, segundo o deputado, o vereador teria chegado ao local e ironizado os guardas, afirmando que “eles fossem procurar uma lavagem de roupa”. Em resposta, o comandante da Guarda Municipal teria dito “se meus guardas são lavadores de roupa, você é comandante de uma milícia”. “A guarda municipal merece respeito tanto quanto os policiais militares”, disse Hélio.
Durante o seu pronunciamento, Mário Hélio também respondeu a uma crítica da mesma telespectadora quanto ao seu posicionamento em relação ao governador do Estado, Cid Gomes. “No dia que o governador precisar de críticas, eu vou fazer, porque eu não devo nada a esse governador”, disse, acrescentando que considera Cid “um grande governador”, que tem atendido às demandas dos parlamentares. “Os benefícios que tenho são obras que todo deputado tem direito. E ele está atendendo. Na época, a prefeita (ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins) não atendia. Mesmo as minhas emendas, a prefeita não atendia”, apontou.
Segurança
Mário Hélio também comentou sobre a visita do titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Francisco Bezerra, à Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (07/08). Na avaliação dele, o problema da violência no Estado não é apenas “culpa” do secretário.
“Eu estava no cafezinho, e um coronel da Polícia Militar, que eu não vou dizer o nome, disse que a falta de segurança pública do Estado está na polícia, porque a polícia faz uma greve branca. Isso é triste, isso é grave, isso é crime”, relatou. O parlamentar também rebateu a fala do deputado Heitor Férrer (PDT) durante a visita do secretário.
“Essa história de dizer que quando o time perde o presidente do time tem que botar para fora o treinador, e se o erro não for do treinador, for dos jogadores? Não tem treinador no mundo que resolva”, salientou Hélio.
RW/JU
Mário Hélio responde telespectadora e nega ofensa a Capitão Wagner
O deputado Mário Hélio (PMN) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio durante o tempo de explicações pessoais, na sessão desta sexta-feira (09/08), para negar que tenha chamado o vereador de Fortaleza, Capitão Wagner (PR), de “comandante de milícia”. A explicação do parlamentar foi em resposta a uma telespectadora da TV Assembleia (canal 30), que, segundo ele, ligou para o seu gabinete para reclamar da denominação, que teria sido feita durante um aparte ao pronunciamento do líder do Governo da Casa, deputado José Sarto (PSB), também na sessão de hoje.
“Recebi da assessoria que a dona Lúcia ligou para o gabinete e disse que eu não deveria ter chamado o Capitão Wagner de comandante de uma milícia. Eu não disse”, garantiu. Mário Hélio explicou que contou o caso de um policial expulso da Polícia Militar estava junto aos manifestantes durante a tentativa de desocupação do Parque do Cocó.
Segundo ele, o ex-PM teria estacionado o carro em uma vaga destinada a deficientes, no estacionamento da Câmara Municipal de Fortaleza, fazendo com que os guardas municipais pedissem a ele a retirada do veículo. No entanto, o policial teria ligado para Capitão Wagner no intuito de resolver o impasse.
Na ocasião, segundo o deputado, o vereador teria chegado ao local e ironizado os guardas, afirmando que “eles fossem procurar uma lavagem de roupa”. Em resposta, o comandante da Guarda Municipal teria dito “se meus guardas são lavadores de roupa, você é comandante de uma milícia”. “A guarda municipal merece respeito tanto quanto os policiais militares”, disse Hélio.
Durante o seu pronunciamento, Mário Hélio também respondeu a uma crítica da mesma telespectadora quanto ao seu posicionamento em relação ao governador do Estado, Cid Gomes. “No dia que o governador precisar de críticas, eu vou fazer, porque eu não devo nada a esse governador”, disse, acrescentando que considera Cid “um grande governador”, que tem atendido às demandas dos parlamentares. “Os benefícios que tenho são obras que todo deputado tem direito. E ele está atendendo. Na época, a prefeita (ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins) não atendia. Mesmo as minhas emendas, a prefeita não atendia”, apontou.
Segurança
Mário Hélio também comentou sobre a visita do titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Francisco Bezerra, à Assembleia
Legislativa, na última quarta-feira (07/08). Na avaliação dele, o problema da violência no Estado não é apenas “culpa” do secretário.
“Eu estava no cafezinho, e um coronel da Polícia Militar, que eu não vou dizer o nome, disse que a falta de segurança pública do Estado está na polícia, porque a polícia faz uma greve branca. Isso é triste, isso é grave, isso é crime”, relatou. O parlamentar também rebateu a fala do deputado Heitor Férrer (PDT) durante a visita do secretário.
“Essa história de dizer que quando o time perde o presidente do time tem que botar para fora o treinador, e se o erro não for do treinador, for dos jogadores? Não tem treinador no mundo que resolva”, salientou Hélio.
RW/JU