De acordo com a parlamentar, os manifestantes estavam descalços e deixaram os documentos no acampamento, o que demonstra que a polícia chegou de surpresa e que houve truculência na operação. A deputada questionou o fato de os guardas municipais estarem sem identificação, o que dificulta denúncias contra possíveis abusos cometidos.

Eliane Novais também criticou a ida do governador Cid Gomes, que foi ao acampamento conversar com os manifestantes, na noite da última segunda-feira (05/08). Para ela, não é possível fazer diálogo aberto chegando, de surpresa, depois das 22h.

A deputada ressaltou que pediu audiência pública, no dia seguinte à visita do governador, para discutir a legalização do Parque do Cocó e a construção de um viaduto no cruzamento das avenidas Engenheiro Santana Júnior e Antonio Sales. A parlamentar quer abrir diálogo entre governo, entidades e sociedade civil para buscar soluções para os impasses referentes ao parque.

Segundo a deputada, essa discussão é fundamental para o futuro da cidade. “Estamos falando do nosso maior patrimônio ambiental que é o Parque Ecológico do Cocó”, destacou Eliane Novais.

Segundo a deputada, há 30 anos é reivindicada a regularização do parque e é questionável que nesse tempo não tenha havido a legalização desta área.

Eliane Novais informou ainda que, hoje, às 14h, irá se reunir com o procurador da República, Oscar Costa Filho, para discutir o tema.
JM/AT