“Hoje o policial não pode adoecer, mesmo estando nas ruas durante uma pandemia. Pois, mesmo de atestado, ele é obrigado a se apresentar e compensar o dia que adoeceu, independente de ser sua folga. Em vez de ter amparo por parte da instituição, pois nem mais o Hospital da Polícia Militar nós temos, o obrigam a trabalhar na sua folga para compensar o dia em que esteve doente. Nem a iniciativa privada faz isso”, condenou.
Outro questionamento do deputado foi em relação à obrigatoriedade de os policiais militares se apresentarem no batalhão para participar de audiências, quando os demais se utilizam do meio virtual. “Juízes, promotores e até detentos participam das audiências de forma virtual, mas os policiais precisam sair de casa para audiências de forma presencial”, reclamou.
A situação dos policiais do Batalhão de Segurança Patrimonial também foi abordada por Soldado Noelio. “Esses senhores com mais de 62 anos de idade e que dedicaram mais de 40 anos de suas vidas à população cearense não recebem qualquer promoção ou gratificação, mas continuam servindo ao nosso povo”, lamentou.
Em aparte, o deputado Tony Brito (Pros) afirmou que o colega Soldado Noelio retratou o que acontece diariamente nas instituições policiais. “É inadmissível a conduta de cobrar ao policial que trabalhe em seu dia de folga. Precisamos sim que os comandantes revejam essa situação”, apoiou.
LA/AT