O parlamentar considerou falas ligadas a desrespeito de gênero durante uma pandemia que já matou mais de 400 mil pessoas apenas no Brasil. “Em pleno século XXI, durante uma pandemia, as pessoas fazendo comentários maldosos sobre faixas de pedestres? Isso é um desrespeito com os mortos. É necessário respeitar as pessoas”, disse.

Romeu Aldigueri parabenizou a iniciativa das faixas pintadas para conscientizar a população sobre os preconceitos sofridos contra a população LGBT e lamentou o fato de o Brasil ser o país que mais mata homossexuais no mundo. “As pessoas precisam julgar menos. Homofobia é crime. Podem discordar, mas precisam respeitar. O respeito é direito de todo cidadão independente de opção sexual e qualquer outra coisa”, assinalou.

O deputado lamentou também as ações do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia de coronavírus e falas que considerou preconceituosas. “Pedem que os governadores não decretem lockdown, pedem a volta as aulas, mas, como? O aluno vai e volta para infectar um familiar? Não temos vacina graças ao presidente Bolsonaro que não adquiriu doses quando deveria”, apontou.

Em aparte, o deputado Elmano Freitas (PT) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e frisou que muitos não respeitam os homossexuais. “Querem que as pessoas se escondam. Parabenizo os prefeitos José Sarto e Ivo Gomes, pela iniciativa das faixas. Tem muitas pessoas morrendo por causa de sua opção sexual. Isso é absurdo”, afirmou.

O deputado Salmito (PDT) também parabenizou o parlamentar e assinalou que os princípios cristãos pregam acima de tudo o respeito, união e amor ao próximo.

A deputada Dra. Silvana (PL) explicou que as faixas coloridas contrariam uma lei de trânsito. A parlamentar disse ainda que tem direito a expressar a sua liberdade religiosa. “A política ativista quer fazer novos seguidores e isso se soma à nossa igreja que não concorda. Vamos aguardar as urnas em 2022 que o povo brasileiro vai falar”.

O deputado Osmar Baquit (PDT) assinalou que é uma falta de respeito questionar a opção sexual dos outros. “Um cristão não vai discriminar uma pessoa por conta de opção sexual e, muito menos, defender o Governo Federal que é racista, preconceituoso, prega o não isolamento social e não defende a vacina. Prefiro uma pessoa diferente de mim em opção sexual e inteligente do que ouvir os falsos moralistas”, pontuou.

GM/LF