O parlamentar disse que também concorda com a necessidade da urgência para a resolução da crise, mas queria dar a contribuição dele para a comissão formada pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para que se chegue a um bom termo e ao fim do problema. “Mas é importante olhar para o passado, para que, no futuro, esse presente não se repita. Para isso, é necessário ter um olhar a médio e a longo prazo”, afirmou.
Renato Roseno informou que, apesar de ser um parlamentar de oposição, tem se pautado em três verbos: cobrar, reivindicar e propor. E, por isso, queria propor algumas ações, inclusive propostas que já haviam sido pautadas na década de 1990, quando era assessor do ex-deputado João Alfredo, e que não chegaram a ser concretizadas.
O deputado lembrou que o Governo tem um plano chamado Ceará Pacífico, com várias ações na área de segurança, mas ele queria apresentar agenda propositiva, como a reforma do Conselho de Segurança Pública, pois, segundo ele, o Ceará tem um Fórum de Segurança que nunca foi recebido pelas autoridades do Estado. Outra proposta é fortalecer os instrumentos correcionais, inclusive a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD); cuidar do trabalho dos profissionais de segurança; aumentar a formação profissional e fortalecer os programas de prevenção.
O deputado disse que, neste momento, é um erro do presidente da República, Jair Bolsonaro, falar em excludente de ilicitude e que, mesmo sendo da bancada minoritária, vai propor à bancada majoritária da Assembleia Legislativa uma agenda positiva, para que não aconteça no Ceará o que aconteceu no estado do Rio de Janeiro. “Fortaleza tem um bairro com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) igual ao da Noruega e outro com o IDH da Namíbia. “Nossa agenda não pode ser reativa, mas uma agenda propositiva, humana e humanizada”, declarou.
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