O deputado Acrísio Sena (PT) reforçou, ontem, durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, a necessidade de aumento nas ações de combate à violência contra a mulher e lembrou a vigência da Lei Maria da Penha.
O parlamentar frisou que o tema ocupou espaço em nível nacional, nos últimos 13 anos e disse ter medo de imaginar como estariam os indicadores caso a Lei não existisse. “O mapa da violência nos mostra que cerca de 50 mil mulheres foram mortas pelo machismo de 2007 a 2017”, assinalou.
De acordo com o deputado, destacou a importância o diálogo entre Governo, segurança pública e direitos humanos, garantindo emponderamento econômico, judiciário dando celeridade nos processos, “acompanhamento de medidas preventivas e equipamentos de saúde preparados para atender às mulheres vítimas de violência”.
Já o deputado Renato Roseno (Psol) comentou a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas para combater e enfrentar a violência contra a mulher na sociedade.
Segundo o parlamentar, no primeiro semestre de 2019, 127 mulheres foram assassinadas, sendo que 26 tinham menos de 19 anos. “Em 2018, o Ceará registrou 465 mulheres assassinadas, 115 com menos de 19 anos. O Ceará foi o segundo estado do Brasil que mais matou mulheres no ano passado, perdendo apenas para São Paulo”, lamentou.