O deputado afirmou que o processo de melhoria na educação se deve ao trabalho conjunto desenvolvido por professores, funcionários, prefeituras e a família dos alunos. Lembrou ainda que as ações estão sendo desenvolvidas desde a gestão do ex-governador Cid Gomes (PDT) através do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic).
Carlos Felipe salientou que esse desenvolvimento não se limita à educação básica, lembrando que a Universidade Estadual do Ceará (Uece) é uma das dez instituições mais citadas em artigos científicos no mundo. De acordo com o parlamentar, o Ceará é destaque ainda em competições como olimpíadas de física, química, matemática, e provas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Instituto militar de Engenharia (IME). “Percentualmente é o Estado mais premiado neste tipo competição e os dados não são do Governo Estadual, mas do Ministério da Educação (MEC)”, observou.
O deputado acrescentou que o Ceará tem o segundo maior índice de alunos em escolas de tempo integral do Brasil e vários estados estão procurando conhecer o modelo das ações implantadas na educação e outras áreas básicas. “Temos muito que avançar, mas o Ceará tem feito muito pela educação. Temos 82 das melhores escolas do País e impressiona um estado com 4% da população do País ter esse índice das melhores escolas do Brasil”, avaliou.
O Carlos Felipe disse não compreender como, em meio a uma crise econômica, o Governo Federal tem tratado a educação do País. "Os impactos não são apenas no ensino superior, mas na educação básica também. Parar de repassar verbas para mestrados e doutorados, responsáveis por grandes descobertas, é um erro para a ciência e tecnologia do País. As universidades públicas de países desenvolvidos são responsáveis pelo seu desenvolvimento”, pontuou.
O parlamentar ponderou que o Governo Federal tem começado a acertar em alguns pontos, como liberar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas precisa elaborar planos mais claros para as áreas essenciais, como turismo, agricultura, educação, meio ambiente e saúde.
Carlos Felipe criticou ainda a política que regulamenta a posse de armas do presidente Jair Bolsonaro. “Armar o povo é dizer que o próprio Estado não tem capacidade de protegê-los”, afirmou. Para ele, a União precisa colaborar com os estados para a solução da insegurança no País.
O deputado Vitor Valim (Pros), em aparte, ressaltou matérias de jornais publicam constantemente reportagens sobre número de assassinatos no Ceará e afirmou que o cidadão precisa da arma para se defender, pois os governos não cumprem seu papel de proteger o povo.
GS/AT