Fernanda Pessoa destacou que o Plano tinha como objetivo, em curto, médio e em longo prazo, diminuir os índices de violência na cidade. “O objetivo era reduzir de forma expressiva os indicadores de criminalidade violenta no território, especialmente de homicídio, feminicídio e roubos. Esse plano contaria com ações bem definidas e os recursos humanos, materiais e financeiros seriam alocados, tendo início no dia 1 de junho de 2019 e finalizando em 31 de dezembro de 2022”, revelou.
A deputada explicou que seriam destinados R$ 24.914.487,62 para implantação do projeto piloto em Maracanaú. Fernanda Pessoa ainda justificou que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a população e os índices de violência foram os critérios que resultaram na escolha da cidade.
“Maracanaú é o quarto município mais populoso do Estado, terceiro em renda per capita e, atualmente, apresenta índice de violência muito acima do nível federal e estadual”, ressaltou.
A parlamentar também destacou que, com a aplicação dos recursos previstos no plano, seria realizado o reaparelhamento da Guarda Municipal e Defesa Civil, criação da Guarda Mirim e ampliação do projeto Jiu-jistu e construção de escolas no modelo pedagógico Cívico-Militar.
“Maracanaú receberia duas escolas que iriam tirar os jovens da ociosidade, das drogas e todos nós sabemos o que uma Escola Militar faz. A escolha de Maracanaú trouxe uma expectativa para todos os maracanauenses, que têm sofrido com a violência e, sem dúvida, beneficiaria o Estado”, frisou.
Fernanda Pessoa atribuiu ao governador do Estado o motivo da exclusão da cidade do plano de segurança e ressaltou, que unirá esforços para ajudar o Estado. “É pensando nesse povo, nesses jovens que eu falo aqui e represento. Pensando nesse povo, é que me entristece ver o governador dar as costas ao município de Maracanaú”, afirmou.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) lamentou que Maracanaú tenha sido excluída do plano e cobrou uma resposta dessa exclusão. “Espero que o Governo estadual possa demonstrar que teve todo o empenho para que esse recurso não saísse do Ceará”, destacou.
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