Segundo a parlamentar, que preside a Comissão de Seguridade Social e Saúde da Casa, temas como este e tantos outros precisam ser debatidos e aprofundados, e as sugestões de melhorias levadas ao conhecimento do secretário de Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins Rodrigues, o Dr. Cabeto.
“O que aspiramos e o povo deseja é que haja melhorias na saúde pública do Estado, e quero acreditar que, com um estudioso de currículo impecável como o secretário Carlos Roberto à frente desta área, ele possa contribuir bastante”, apontou Dra. Silvana.
Para ela, não é normal que pacientes sejam atendidos em corredores de hospitais. A parlamentar salientou ainda que judicialização da saúde, sobretudo quando se refere a vagas em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), merece uma atenção especial.
“Precisamos limpar esta ferida e não ficarmos silentes em relação a isso, porque muitas vezes vemos pacientes em situações críticas colocados em uma fila de judicialização. Avalio isso como algo muito sério e que temos que colocar na pauta da Comissão de Saúde”, defendeu a deputada.
De acordo com a parlamentar, o Colegiado precisa lutar pelo aumento do número de vagas nas UTIs, discutindo com médicos e poderes judiciários quais os melhores critérios para estes atendimentos.
Em aparte, o deputado Renato Roseno (Psol) salientou que a judicialização é um tema sensível e existe por diversas razões. “O direito à saúde é um direito humano conquistado e muito importante e a judicialização deve ser buscada como um último recurso. Mas ela é comum porque falta muito no sistema de saúde brasileiro, o que seria resolvido se houvesse uma pactuação com critérios definidos e leitos compatíveis com a necessidade”, pontuou.
Já o deputado Heitor Férrer (SD) assinalou que a saúde é uma obrigação e dever do Estado e um direito conquistado pelo cidadão não pode ser banalizado.
“Quando um ser humano morre à espera de um leito hospitalar, mesmo com uma decisão judicial favorável, eu entendo isso como uma omissão do poder público, que está decretando a pena de morte deste cidadão”, criticou Heitor.
RG/LF