Segundo ele, a aprovação de iniciativa semelhante no âmbito federal acelerará a tramitação da matéria no âmbito estadual. Pela proposta, 50% das vagas das instituições seriam destinadas a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Negros e índios também seriam contemplados.
A lei local teria os mesmos dez anos de validade que a federal. “Queremos dar à universidade pública a oportunidade de tratar o desigual de maneira desigual. Hoje, a grande maioria dos egressos do sistema educacional é formada de alunos vindos de escolas públicas”, afirmou.
Ele citou o Programa Universidade para Todos (ProUni) como avanço na política de inclusão. A medida assegura o ingresso de um milhão de pessoas todo ano no ensino superior com a concessão de bolsas (integrais e parciais) em faculdades particulares. Também enalteceu o anúncio do Governo do Estado de investir R$ 55 milhões nas universidades estaduais até 2014.
MENSALÃO E TÍTULO
Dedé Teixeira comentou ainda as declarações da defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser o mandante do suposto esquema de compra de apoio político no Congresso Nacional, conhecido como mensalão. “Acho um grande absurdo. O Roberto é um político em fim de carreira que quer afetar o Lula. Não se configurará o que se denunciou até hoje”, rebateu.
Por fim, o parlamentar disse ter protocolado projeto solicitando à AL a concessão de títulos de cidadãs cearenses às jogadoras de vôlei de praia Juliana e Larissa. Elas ganharam medalha de bronze na Olimpíada de Londres 2012 e, conforme Teixeira, promovem ações sociais importantes em Fortaleza, além de morarem na capital cearense. “Escolheram o Ceará para morar e levaram o nome do Estado e de Fortaleza para mundo”, justificou.
BC/CG