“Hoje contamos com 65 mil inscritos no Issec. Em pouco mais de três meses já temos a metade do total de servidores efetivos e dependentes inscritos. O que demonstra que o servidor acreditou na proposta e entendendo as melhorias que vêm ocorrendo no sistema”, comemorou.
O parlamentar informou que desde o último dia 11 foi aberto edital para permitir que toda a rede de saúde pública, incluindo hospitais e clínicas de todo o Estado possam se inscrever. Segundo ele, isso vai garantir o acesso à saúde dos servidores também no Interior. “Uma grande crítica ao antigo Ipec, hoje Issec, era de quem morava no Interior não tinha acesso à saúde”, explicou.
Carlos Felipe acredita que a mesma adesão que ocorreu por parte do servidor, também ocorrerá com a rede, já está funcionando em hospitais de médio e grande porte em Fortaleza, como o São Raimundo e Gastroclínica, São Mateus e São Carlos. A iniciativa, de acordo com o deputado, permitiu uma nova realidade mais digna aos servidores do Ceará, “demonstrando toda a luta que ocorreu nessa Casa, com o apoio da Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) e do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará”.
O parlamentar pontuou que os servidores, ao ter boas condições de saúde, vão poder exercer seu papel e função e levar o melhor serviço à população. “Espero que essa melhoria de qualidade de vida se reflita na ponta, que é a população que precisa dos serviços”, acrescentou.
Carlos Felipe também registrou a realização, em Fortaleza, do Congresso Norte e Nordeste dos Hospitais e Entidades Filantrópicas (Femice), nos dias 6 e 7 de dezembro. Segundo ele, o congresso trata das Santas Casas de Misericórdia, que responde por 70% do atendimento do Sistema Único de Saúde (Sus) e por 50% da média complexidade.
“Há muito tempo não temos reajuste da tabela e isso faz com que se fechem 12 leitos por dia no Brasil das Santas Casas”, denunciou.
Em aparte, deputado Fernando Hugo (PP) avaliou como “tragédia” o que existe no sistema de saúde brasileira. “É desalentador”, disse, ressaltando é grande a quantidade de pessoas que aguardam realização de consultas, exames e cirurgias.
LS/AT