Segundo ele, nos últimos dias cinco pessoas foram decapitadas algumas delas por integrantes de facções criminosas. “Cadê o líder desse Estado, cadê a capacidade de indignação das autoridades para falar sobre isso. A decapitação virou rotina no Ceará”, disse.
Para o deputado, cabe ao Presidente da República “unir o País”, mas é o governador Camilo quem deve “dar uma resposta às facções”. “Não podemos nos calar”, cobrou. Capitão Wagner defendeu que a problemática deve unir as diversas instituições públicas, envolvendo, além do Governo, o Poder Judiciário, Ministério Público. “Que venhamos dar uma resposta diante dessa situação gravíssima”, acrescentou.
Capitão Wagner também repudiou o desligamento da médica do Hospital Geral de Fortaleza, Mayra Pinheiro, que há 15 anos prestava serviço à unidade. Segundo o parlamentar, a médica, que pleiteava uma vaga no Senado Federal, foi demitida de forma injustificada, sem ter cometido, “um desvio do regimento interno do hospital”.
Em aparte, deputado Roberto Mesquita (Pros) endossou que há uma crise na segurança pública do Estado e cobrou providências. “Estamos no momento onde o ambiente político permite essa tomada do governador”, afirmou.
O deputado Carlos Matos (PSDB) disse que esse período pós-eleição é o momento ideal para debater o assunto e evitar politização.
LS/AT