Para o parlamentar, o Governo deveria concentrar os esforços em municípios onde estão os mais baixos índices de desenvolvimento humano. “Mas o modelo adotado não atende os mais pobres, só os grandes empresários", apontou.
De acordo com o deputado, está se criando uma "ilha de riqueza" cercada por um cinturão de pobreza no Porto do Pecém. “Isso já aconteceu na avenida Francisco Sá, que era tomada por empreendimentos industriais e cercada pela Barra do Ceará, com pessoas vivendo em extrema pobreza. Antigamente, as pessoas desempregadas não tinham qualificação. Hoje são pessoas com o diploma na mão e sem oportunidade de trabalho”, comentou.
Roberto Mesquita lembrou que, na década passada, as empresas produziam para as classes C e D e havia desenvolvimento, o que deixou de ocorrer nos últimos anos.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (Pros) assinalou que o Governo do Estado oferece isenções para grandes empresas que se instalam no Pecém e para companhias aéreas. Por outro lado, são aumentadas as taxações em cima dos comerciantes menos aquinhoados e da população em geral. “A principal reivindicação da sociedade atualmente é pela oportunidade de emprego”, assinalou.
JS/PN