Segundo o deputado, a categoria está reivindicando melhores condições de trabalho, para que possam seguir prestando um serviço digno à população cearense. De acordo com ele, esses profissionais estão nas casas socioeducativas, cuidando dos menores em conflito com a lei, com a responsabilidade de tentar fazer com que esses jovens retornem à sociedade da melhor forma.
“Infelizmente, eles estão enfrentando diversos problemas, como a defasagem de efetivo, cargas horárias excessivas, riscos à integridade física e assédio moral, o que precisa ser debatido”, assinalou Capitão Wagner.
Para o parlamentar, diante de toda essa situação, foi apresentado um requerimento para que fosse realizada audiência pública com o objetivo de discutir essas pautas, mas o pedido não foi aprovado.
“É lamentável que um governo que se diz dos trabalhadores e do diálogo não permita que uma categoria venha aqui cobrar melhores condições de trabalho. Quanto mais debate e discussão acontecer, mais viável será corrigir irregularidades”, salientou Capitão Wagner.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (Pros) também criticou a gestão estadual e sua base de apoio. “O modelo que o Governo adota é o de mostrar o que é bom e esconder tudo o que é ruim, e a maioria desse Governo aqui na Casa só tem a intenção de mostrar o lado bom”, lamentou.
Já o deputado Dr. Leônidas (Patri) cobrou ponderações nas críticas. “Todo o contexto dessas reivindicações precisa ser analisado, pois nem tudo o que a categoria pede pode ser resolvido”, avaliou.
RG/PN