“Há o prejuízo da greve para os estudantes, mas os professores precisam da equiparação salarial. É incompreensível professores das federais ganharem metade dos pesquisadores da área de tecnologia. É preciso isonomia”, declarou. Das 57 universidades federais paralisadas, 48 rejeitaram a última proposta de reajuste apresentada pelo Governo Federal.

“Quero me solidarizar com professores, alunos e dirigentes das nossas universidades federais em greve”, disse Teodoro. No Ceará, a greve atinge a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Teodoro contou que trabalhava no gabinete do Ministério da Educação durante o governo Figueiredo, em 1979. Na época, o então ministro da Educação, Eduardo Portela, contratou uma equipe de juristas para elaborar uma proposta de equiparação salarial de professores das chamadas autarquias e universidades federais fundacionais. O plano foi posto em prática em 1980, após uma grande greve da categoria e está em vigor até hoje.

VOTO DE PESAR

O deputado Professor Teodoro também apresentou votos de pesar à família monsenhor Tibúrcio Gonçalves de Paula. O religioso e educador faleceu no último dia 27 de julho, em Tianguá.

Em aparte, o líder do Governo em exercício, deputado Sérgio Aguiar (PSB), também se solidarizou com a morte do monsenhor. “Um cearense ilustre deixa grande lacuna na educação do Ceará”, lamentou.
DA/AT