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Emprego e renda é pauta de debate - QR Code Friendly
Quarta, 01 Agosto 2012 06:40

Emprego e renda é pauta de debate

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  Cinco dos dez candidatos à Prefeitura de Fortaleza discutiram, ontem, propostas para a Cidade no debate promovido pelo Centro Industrial do Ceará (CIC) e transmitido pela TV União. Na ocasião, foram escolhidos por sorteio para participar desta primeira rodada os candidatos Elmano de Freitas (PT), Marcos Cals (PSDB), Moroni Torgan (DEM), Renato Roseno (PSOL) e Roberto Cláudio (PSB). Hoje, o debate seguirá, nos mesmos moldes do de ontem, com o segundo grupo de postulantes. O encontro de ontem deu-se em torno da economia da Cidade. O candidato tucano Marcos Cals disse que dados do Ministério do Trabalho apontam para uma queda de 62% na geração de emprego, em Fortaleza, no primeiro quadrimestre deste ano. “Em Recife, essa queda foi de apenas 6%, o que mostra que a atual gestão não está atendendo às expectativas”. O candidato do PSDB ressaltou que Fortaleza tem o segundo pior salário do Brasil. Cals relembrou as conquistas obtidas pela Cidade à época em que o Ceará era administrada pelo PSDB. “Quando estávamos no Governo, nós fizemos o aeroporto, o Centro Cultural Dragão do Mar, o Porto do Pecém, duplicamos avenidas”. O candidato reclamou da quantidade de jovens fortalezenses que, sem oportunidades de qualidade na Cidade, migram para outros municípios e países. O tucano falou, também, da importância de se estimular o comércio e a moradia no Centro. “Se você habitar o Centro, os serviços vão atrás dessas pessoas, gerando emprego e renda”. Renato Roseno (PSOL), por sua vez, criticou o “sistema historicamente produtor de desigualdade”. “Em cada esquina de Fortaleza, impera o ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’”. O candidato disse que Fortaleza está entre as quatro capitais brasileiras mais injustas. “Nossa proposta é apostar em arranjos produtivos solidários locais, na ampliação da participação de jovens, mulheres e pessoas com deficiências no mercado de trabalho e na economia da cultura”. O candidato também ressaltou a possibilidade de Fortaleza investir em tecnologia da informação e criticou a falta de capacidade e pensamento estratégico. Desenvolvimento O candidato Roberto Cláudio (PSB) disse que Fortaleza, apesar das belezas naturais e do povo trabalhador, “tem profundas e inconciliáveis desigualdades sociais. Vivemos em uma Cidade dividida entre a riqueza concentrada e a pobreza humilhante”. O socialista criticou a falta de estímulo, por parte da Prefeitura, para uma política de desenvolvimento racional para Fortaleza. “A Cidade boa de viver, é a Cidade boa de comercializar, de gerar emprego e renda”. Ele defendeu a criação de uma Agência de Desenvolvimento Municipal da Economia de Fortaleza, “que apoie o microcrédito e a formalização do trabalhador”. O candidato também defendeu os grandes investimentos para o desenvolvimento da cadeia produtiva da Cidade.O democrata Moroni Torgan disse que, se eleito, incentivará o mercado. “Fortaleza nasceu de um entreposto comercial e ela perdeu essa característica”. O candidato também criticou a falta de investimento no turismo local. “Se tiver mercado para vender, então tem emprego para o nosso povo”. Moroni disse que 1,3 milhão de fortalezenses vivem hoje quase na miséria. “Será que é essa a Fortaleza que a gente quer?”. O democrata criticou a violência urbana, a quem culpa pela não vinda de grandes feiras internacionais para a Cidade. “Discurso não resolve os problemas de Fortaleza, o que resolve, é o prefeito tendo moral e pulso para colocar ordem na Cidade”. O candidato citou o exemplo de Bogotá, na Colômbia, que combateu a violência e se tornou uma cidade desenvolvida. Por fim, o candidato petista Elmano de Freitas disse que o PT tem um projeto centrado em crescimento econômico e em distribuição de renda. “Esse projeto tirou 30 milhões de pessoas da miséria e, em Fortaleza, 100 mil pessoas que não tinham Bolsa Família, agora têm”. “Estamos fazendo todos os esforços para que a economia da nossa Cidade seja formalizada e gere emprego e renda”. O petista ressaltou que Fortaleza gerou 200 mil empregos de carteira assinada. “Aqui, nós constituímos um pensamento que leva em consideração as vocações da Cidade, já que aqui há indústria, comércio, serviços, turismo, portanto, temos que pensar a economia nas suas mais diversas manifestações”. (Rodolfo Oliveira, da Redação)
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