Conforme o parlamentar, as secretarias estaduais apresentam diversas propostas de enfrentamento à violência, como investimentos e ações em educação, cultura, lazer. “Mas elas não se integram e não conversam entre si, atuando isoladamente”, acrescentou.
O deputado frisou que o Estado, mesmo com investimentos em políticas sociais, precisa reconhecer que a violência continua em grandes índices no Ceará e, a partir de então, dar um direcionamento às ações.
Em aparte, o deputado Joaquim Noronha (PRP) ressaltou a importância de medidas como a implantação de areninhas e afirmou que considera o esporte como um ótimo meio de socialização e ressocialização. Ele disse estar trabalhando na elaboração de projetos que incentivem a prática de esportes em locais públicos, como praias e praças.
O deputado Odilon Aguiar (PSD) também reconheceu os investimentos e o esforço do Governo do Estado, mas disse que este não tem mostrado resultados.
Já Elmano Freitas (PT) associou o tema violência com a situação de extrema pobreza que mais da metade das crianças do Estado vivem e criticou a proibição do auxílio prestado pelo Governo do Estado a essas famílias, por meio do Programa Mais Infância, pela Justiça Eleitoral.
De acordo com o petista, esse auxílio financeiro foi aprovado pela Assembleia, e o Estado possui dinheiro em caixa, mas se encontra proibido de dar segmento a essa política em razão do ano eleitoral. “Não tem como não se indignar com uma situação como essa. A discussão sobre isso precisa ter prosseguimento”, disse.
PE/AT