Conforme a publicação, a renda média do cearense aumentou de R$ 1.403 para R$ 1.503, em 2017. Porém, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada na quarta-feira (11/04), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que, no Estado, o Índice de Gini - indicador que mede a desigualdade em escala de zero (igualdade) até 1 (desigualdade máxima) - subiu de 0,553, em 2016, para 0,560, em 2017.
Para o parlamentar, a principal ferramenta para mudar a realidade do cearense é a política, porém seus representantes vêm fracassando. “Nós, que fazemos a política e podemos transformar a sociedade, estamos fracassando. Em vez de aplicarmos recursos para a melhoria da qualidade de vida da população, beneficiaremos os partidos políticos com R$ 1,710 bilhão em dinheiro público, pois é o que coloca a reforma política”, criticou.
Roberto Mesquita criticou o modelo de arrecadação e aqueles que concordam com ele. “Aqueles que antes eram oposição e contra esse modelo, ao se tornarem base do Governo, esquecem isso. Não podemos desequilibrar o pleito. É um enfrentamento desigual. E quem está no poder se utiliza da máquina e de projetos que são feitos para tirar o povo da pobreza em campanhas”, salientou.
O deputado ressaltou ainda que cerca de 50% da população não está satisfeita com atual modelo político cearense, principalmente em relação às alianças. “Vejam como elas estão sendo feitas: na contramão do que a população exige. O povo acaba caindo nas artimanhas desses grupos políticos que não aceitam fiscalização, pois aqui não se discute as ações erradas, só lisonja ao governo”, lamentou.
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