Uma golfada de zanga
• O deputado Carlomano Marques, ao lado do também deputado Danilo Forte, brigaram até os 45 minutos do segundo tempo, mais os descontos, para que o PMDB de Fortaleza tivesse candidato próprio a Prefeito. Os dois insistiam no nome de Danilo candidato e bateram de frente com o absoluto presidente (licenciado) do PMDB estadual, Eunício Oliveira. Gaudêncio Lucena, o vice presidente no exercício, hoje, do cargo, andou até se embandeirando pró Mano-Forte, mas arrefeceu e virou vice do PSB de Roberto Cláudio (sem uma coisa ter a ver com a outra). O entendimento entre ele e o presidente sempre foi muito bom e vem de longas datas. Mano, porém, ficou calado por algum tempo. Em qual de seus calos, Eunício pisou, na semana passada, não se sabe, eis que, a explosão de Carlomano Marques pôde ser ouvida como mais que um grito de liberdade, mas um jorro, uma golfada azeda de zanga com o presidente do partido dele. Mano não poupou Eunício. É cáustico e plural no seu escrito virulento e feroz. (Leia em www.macariobatista.blogspot.com). Numa carta aberta escrita a Eunício, diz ele, lá pras tantas: “ Não faço pajelança nem me encaixo no tipo de curva que o sr. Pretende. Não sou cortesã. Não sou seu empregado e muito menos seu meirinho. Não faço parte do seu circo. Nunca beijei o nó da peia e, fique certo, nunca beijarei. Não esperava uma atitude tão traiçoeira; nem sua, e menos do seu blog de aluguel. Não me escravizo à lama da sua urbanidade. Há um delito de opinião.” Deve ter sido algo muito grave. O deputado Carlomano Marques, que falou do pecador, precisa contar pro povo o pecado e sua dimensão. Assim como dar nomes aos meirinhos. Apenas por uma questão de a gente entender.