Conforme o parlamentar, muitos candidatos se utilizam de cargos e situações financeiras para a captação ilícita de votos, o que desfavorece aqueles que procuram trabalhar de acordo com a lei. Ele citou o caso que ocorreu em Barbalha, em que houve uma suposta compra de votos por parte de um candidato derrotado no município. Conforme o parlamentar, o candidato utilizou métodos condenáveis pela legislação para a captação de votos, e o processo está parado. “Esse candidato foi agraciado com uma secretaria, é candidato a deputado estadual e está distribuindo trator para todo canto”, denunciou.
Na avaliação do deputado, a reforma política deveria estabelecer que quem fosse eleito deputado e escolhido para ser secretário de Estado teria que renunciar ao cargo. “Porque o cara tira licença como deputado, vai para uma secretaria, utiliza essa pasta em benefício próprio e depois volta por cima da carne seca”, explicou.
Ely Aguiar também se manifestou contrário à reforma previdenciária do Ceará como é pretendida pelo Governo do Estado. Conforme ele, analistas comentam que a proposta estadual é pior que a federal. “Essa reforma da Previdência que o Governo está mandando eu votarei contrário, não terão o meu voto”, garantiu.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) criticou a relação da gestão estadual com a AL. “O governo, além de se utilizar dos recursos que a Assembleia aprova para fazer política com objetivo de se promover, ainda quer interferir na composição desse Parlamento, escolhendo os deputados que quer ver eleitos”.
LS/PN