Segundo o parlamentar, a obra enfrenta dificuldades em relação à construtora responsável pelo serviço, e é pouco provável que a situação se resolva até o prazo dado. “O ministro vai deixar o Ministério em breve, sem deixar tudo definido sobre a conclusão e sem fazer um cronograma seguro. Ele mesmo já admitiu que pode ser que a construtora abandone a obra, o que faria com que a conclusão atrasasse ainda mais”, apontou Carlos Matos.
Para o deputado, se as águas do rio São Francisco não vierem para o Ceará, a crise hídrica no Estado tende a se agravar sensivelmente. “Com o Castanhão apresentando uma recarga irrelevante, as previsões incertas de chuva e o risco gravíssimo de não haver a transposição do São Francisco, poderemos estar diante do prolongamento da seca”, lamentou.
O parlamentar defendeu que as forças políticas do Estado devem se reunir novamente para pressionar o Governo Federal a agilizar a conclusão da obra.
“Enquanto as águas do São Francisco não chegarem, vamos continuar sofrendo, pois não há um plano B claro do que poderia ser feito para amenizar a crise hídrica. Por isso que divido a tensão e a preocupação com os cearenses, para que juntos possamos fazer uma pressão maior no sentido de reverter essa situação”, assinalou Carlos Matos.
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