De acordo com o parlamentar, 22 instituições que representam a sociedade civil, compostas por idosos, jovens, mulheres, entre outros, irão buscar, por meio do debate com a sociedade e as autoridades, soluções para a violência e a promoção de uma cultura de fraternidade.
Ele ressaltou que a ideia do programa lembra muito a do Ceará Pacífico, encabeçado pelo Governo do Estado. “O Ceará Pacífico, entretanto, foi vendido com a ideia de ser embasado no diálogo com a sociedade e uma integração, o que ainda não aconteceu”, salientou.
Para Carlos Matos, a situação atual não permite ficar apenas criticando o Governo do Estado. Para ele, o momento é de integrar forças e cobrar a eficiência das políticas públicas, além de fortalecer o núcleo familiar, entre outras coisas.
Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PMB) frisou que o Ceará Pacífico não trouxe resultados práticos para a sociedade. A questão, para ele, “é falta de vontade política do Estado”.
A deputada Mirian Sobreira (PDT) alertou para a importância de se discutir a violência com responsabilidade. “Mil policiais nas ruas não vão conter a violência. O código penal é que precisa ser revisto, pois ele só existe para proteger os grandes bandidos, e não os cidadãos”, considerou. Ela acrescentou que a questão da violência deve ser debatida de maneira articulada entre os governos Federal, Estadual, Municipal e a sociedade civil.
PE/PN