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Wagner insiste em denúncia; Base revida: “crítica vazia”Wagner insiste em denúncia; Base revida: “crítica vazia” - QR Code Friendly
Sexta, 16 Fevereiro 2018 05:33

Wagner insiste em denúncia; Base revida: “crítica vazia”Wagner insiste em denúncia; Base revida: “crítica vazia”

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Nova sessão, novo embate. Mas o tema central dos debates na Assembleia Legislativa é o mesmo desde o início da retomada dos trabalhos, na semana passada: a Segurança Pública. Desta vez, a “polêmica” ficou por conta da manifestação do deputado Capitão Wagner (PR em transição para o Pros) que apontou o que avalia como “falhas” na condução da área pelo governo Camilo Santana. A base aliada, no entanto, se mobilizou para rebater as críticas avaliadas como “vazias” e que “não ajudam” a resolver o problema.   Utilizando o espaço na tribuna da AL, Wagner apresentou dados que, segundo defende, apontam “uma grande falha na composição da segurança pública no combate à violência”. De acordo com o parlamentar, a Secretaria do Tesouro Nacional apontou que, em 2016, o Governo do Ceará gastou com segurança pública, por habitante, R$ 212,63, ocupando a penúltima posição na tabela de gasto com segurança pública dos estados brasileiros.   Ele ainda apontou que o gasto com segurança pública na área de inteligência e informação, em 2017, “foi zero”. “Todos os especialistas da área afirmam que para desbaratar essas quadrilhas, que estão instaladas no Ceará, é preciso inteligência, e quando o Estado não gasta um real em inteligência, significa que o Estado não quer, de fato, resolver o problema da violência,” disse o parlamentar criticando a postura do Governo do Estado “em colocar toda a culpa do problema somente no Governo Federal”.   Capitão Wagner recordou ainda a denúncia do presidente do Conselho Penitenciário do Ceará sobre um suposto acordo entre o Governo do Estado e facções criminosas. “O Governo não cumpriu a parte dele no acordo, e sabe no que isso resultou? Um casal de agentes penitenciários foi atacado em casa. O delegado responsável pelo caso descobriu que o ataque seria, na verdade, à casa da secretária de Justiça Socorro França, por vingança, já que a filha dela teria sido a responsável pelo acordo”, relatou.   O deputado esclareceu ainda que o nome da agente penitenciária era o mesmo da secretária, concluindo que ela foi atacada “por engano”. Capitão Wagner acrescentou ainda que um dos bandidos envolvidos na ação estava com tornozeleira eletrônica na perna e continua solto.   CPI Para Capitão Wagner, a Casa Legislativa também não tem feito o seu papel, no sentido de instalar a CPI do Narcotráfico, que foi pedida em fevereiro de 2015 e até hoje não foi instalada. O deputado aponta que a CPI está sendo apenas uma ferramenta utilizada para barrar outras CPIs. “Agora, alguns parlamentares estão dizendo que não vão colocar seus nomes para fazer parte da CPI. Dessa forma, estes parlamentares deveriam renunciar aos seus mandatos, uma vez que não querem fazer aquilo que é dever. É lamentável,” disse.   Plano Em resposta, o líder do Governo, deputado Evandro Leitão (PDT), ressaltou que existe um plano estadual de segurança que está sendo seguido “rigorosamente”. “O que não existe é mudar a segurança pública da noite para o dia. São muitas ações em educação, cultura, saúde, e ninguém pode negar que o Governo está fazendo e investindo”, disse. Segundo o parlamentar, não só houve diversos investimentos em ações estruturais, como a melhoria das delegacias e atitudes voltadas para o benefício dos profissionais. “O Governo do Estado fez a maior promoção já existente. Foram 15 mil pessoas beneficiadas. Esta Casa aprovou também um projeto do Executivo que trata da média salarial do Nordeste. Isso tudo faz parte de ações que melhoram a segurança”, pontuou. O líder do Governo enfatizou ainda que o Poder Executivo não responsabiliza o Governo Federal por qualquer situação na segurança pública. “Essa crítica não procede. O que o Estado fez e vai continuar fazendo é cobrar do Governo Federal uma política nacional de segurança, além de questões ligadas ao narcotráfico, divisas e armas que entram no País e no Estado ilegalmente”, afirmou. O deputado salientou também que as críticas feitas por “alguns” parlamentares na Casa pouco têm acrescentado ao debate. “O governador Camilo Santana recebeu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção Ceará 23 sugestões. Destas, 21 já haviam sido implementadas. Isso mostra que o Governo recebe e ouve as sugestões, mas críticas vazias não colaboram”, revidou Leitão.   Presidente da AL antecipa votação da  Vara de Delitos   Logo no início da sessão de ontem, no plenário da Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), anunciou que haverá dois dias reservados para votações no Plenário na próxima semana: terça-feira e quinta-feira. Em pauta, estão projetos do Governo do Estado e do Tribunal de Justiça, incluindo a criação da Vara de Delitos. A decisão antecipa as votações na Casa que, tradicionalmente, acontecem apenas às quintas-feiras. Segundo esclareceu Albuquerque, o objetivo é assegurar “maior fluidez na pauta dos trabalhos”. O projeto de lei 01/18 do Tribunal de Justiça previsto para votação, determina a instituição da Vara de Delitos de Organizações Criminosas com sede em Fortaleza e jurisdição em todo o Estado. De acordo com a mensagem, a medida possibilitará a instituição de juízo especializado em processos que envolvam o crime organizado, a exemplo do que já fizeram os tribunais de Justiça de outros estados. Já o projeto de lei 02/18, do Executivo, institui a gratificação para execução de trabalho em condições especiais, com risco de vida ou saúde, aos servidores agentes comunitários de saúde do Estado
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