Ele se referia às PECs 05/17 e 06/17.
Para o parlamentar, as boas ações precisam ser mostradas, para que a população volte a acreditar na política. Conforme o deputado, a classe política é vista com desconfiança pela grande maioria da população brasileira. “É preciso dar notícias boas. Chegar até a ponta (eleitor), para que a pessoa não caia em desencanto ao dizer que na política não tem nada que preste, só tem ladrão. Temos que tirar isso”, afirmou.
Na semana passada, o Plenário aprovou a inclusão dos delegados da Policia Civil como integrantes das carreiras jurídicas do Estado, inclusive para limites remuneratórios, também o teto remuneratório único aos servidores públicos de todos os poderes – incluindo ainda o Ministério Público e a Defensoria Pública. Além de elogiar a postura dos parlamentares frente às reivindicações das categorias, o parlamentar destacou o compromisso do governador Camilo Santana.
Ferreira Aragão defendeu que é preciso melhorar a qualidade do voto. “A partir do momento em que você se conscientiza, acompanha a TV Assembleia, escuta a rádio FM Assembleia e a imprensa, é que você vai começando a formar um juízo de valor do que funciona e não funciona na política. O que é bom e o que é errado”, observou.
O parlamentar também comemorou a regulamentação da área do Parque do Cocó, conquista, segundo ele, histórica para os cearenses. Com a regulamentação, o território passa a ser considerado como Unidade de Conservação de Proteção Integral segundo o Sistema Nacional (Snuc), apontando que o parque deve ser de posse e domínio público. “Foi uma regulamentação maravilhosa, histórica. Foi um pedido de muito tempo para evitar a especulação imobiliária e preservar o maior pulmão da América do Sul”, avaliou.
Em aparte, deputado Fernando Hugo (PP) defendeu a reforma política para evitar o abuso do poder econômico caracterizado pela compra do voto. Segundo ele, candidatos que sequer conhecem as necessidades de uma comunidade são eleitos. “Não temos chances de competir com esses marqueses. É uma vergonha. Enquanto isso, o Congresso não vota a reforma tão sonhada e desejada por todos nós”, disse.
LS/AT