Na avaliação dele, “os últimos acontecimentos só comprovam essa conspiração para favorecer interesses econômicos específicos”. O parlamentar ressaltou que uma das medidas nesse sentido é baratear a mão de obra por meio da reforma trabalhista.
“Com a reforma, reduz-se o poder dos sindicatos e seu poder de barganha, assim como fragiliza-se o poder do trabalhador de reclamar seus direitos na Justiça”, lamentou.
Para Dr. Santana, é preciso saber diferenciar a denúncia do crime comprovado por meio de investigação e apresentação de provas. “Não podemos entrar no jogo dos meios de comunicação, que colocam todos os políticos no mesmo saco”, defendeu. Sobre o financiamento que é feito por grandes empresários, o parlamentar lembrou que praticamente todos os partidos foram beneficiados.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) disse ser preciso ficar atento às fontes do financiamento das campanhas. “Precisamos observar de quem é o interesse por trás dessas reformas e, para isso, é só observar quem financia esses políticos”, analisou.
Já o deputado José Sarto (PDT) considerou que a denúncia de pagamento de propina pelo grupo JBS a 1.829 parlamentares precisa ser vista com cautela. O parlamentar lembrou que, nesse total, entram doações oficiais. “São (pagamentos) legais, de acordo com a legislação eleitoral que vigorou até 2014 (...). Doação oficial não é propina”, ressaltou.
PE/GS