Capitão Wagner disse que, conforme o delator, Cid Gomes teria exigido pagamento de R$ 110 milhões em troca do que o Estado devia à JBS em restituição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “São acusações de extorsão, achaque, corrupção e caixa dois, a partir de ações de quando Cid Gomes era governador”, apontou.
O parlamentar frisou que um estudo feito junto à Secretaria da Saúde comprova que, com R$ 80 milhões, daria para encerrar as filas de cirurgia dos hospitais do Estado. “Isso nos mostra a inversão de prioridades do ex-governador. Dinheiro existia. O que faltava era vontade e prioridade”, criticou.
Para o deputado, o ex-governador Cid Gomes fez gastos desnecessários quando gestor. “Adquiriu uma usina falida em Barbalha, gastou comprando os tatuzões, cuja manutenção custa, sozinha, em torno de R$ 38 milhões, além da verba que foi gasta com o Acquario do Ceará. Como Cid Gomes vai se candidatar, alegando que o Congresso precisa de nomes honestos, se ainda tem muito a explicar para o povo cearense?”, questionou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) ressaltou que, na época em que o Brasil e o Estado estavam crescendo, o Ceará deveria ter se resguardado para os períodos mais difíceis.
“O Estado deveria encher os celeiros para os períodos de seca, mas o que aconteceu foi que o governador à época, Cid Gomes, torrou o dinheiro público com maestria”, lamentou.
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