De vices e etc. e coisa e tal
Diz que não tem rua com nome de vice. Vice é vice e pronto. Ocorre que nem todo vice pode ser assim tão relegado a plano inferior. Lembra do José Sarney? Lembra do vice do Watergate? Lembra do vice do John Kennedy? E vai aí um mundaréu de gente, que virou titular pelas circunstâncias, incluindo morte, renúncia, roubo, escândalos e tal. O dr. Lúcio foi cotado pra vice na chapa do PT. Achei que seria coisa muito difícil e disse aqui. Como bom cabrito, dr.Lúcio “esqueceu” que era da diretoria do Instituto do Câncer do Ceará e ficou inelegível. O Edson Silva, que virou vice do Júlio César disputava com ele a indicação pra ser o titular, mas fez acordo. Então é um vice e tanto. Mais badalado foi, porém, Gaudêncio Lucena que neguim que não conhece, não sabe quem é. O cara é articulado, bom de bico, ótimo administrador e escritor. Tenho cá comigo um livro dele com dicas sobre segurança pública e pessoal. É do ramo. Seu Renato Roseno tem dona Soraya, que já tentou a titularidade. Marcos Cals anuncia surpresa. Alexandre, o bom padeiro, pode perfeitamente entregar o pão num impedimento de Heitor. E vão ladeira acima. Vice só é vice quando o titular, por não prestar, nem olha pro banco de reserva. Vice quase titular é uma coisa. Vice por conveniência é outra cédula de R$ 3,00.
Avaliação. Roberto Cláudio, presidente da Assembleia e candidato do PSB e enorme coligação a prefeito de Fortaleza, está avaliando se sai de licença pra campanha. Se vir que atrapalha, sai.