Ferreira Aragão informou que já recebeu várias reclamações dos eleitores, principalmente no interior do Estado, sobre o assunto. “Estão cobrando a fatura de junho, quando ainda estamos no começo de maio. Como pode isso? Estão prevendo agora o consumo dos clientes?”, questionou.
O parlamentar lembrou que, mesmo com a mudança do nome de Coelce para Enel, a empresa segue prestando serviço com a mesma “baixa qualidade, configurando no ranking dos dez primeiros em reclamação do Procon”. “Precisamos averiguar o que acontece”, defendeu.
Outro assunto abordado no pronunciamento foi a chamada “Lei da Gorjeta”. De acordo com o parlamentar, ela começa a vigorar este mês em todo o Ceará. Ele analisou que é preciso estudar a nova legislação para saber se os garçons sairão no prejuízo com a mudança.
De acordo com a nova lei, 20% do valor arrecadado em gorjeta pelos garçons dos estabelecimentos serão rateados e incorporados aos salários. “Agora eles não receberão mais os 10% individualmente como antes. Temos que ver se isso é bom para o garçom”, avaliou.
O pedetista abordou, também, o momento político do Brasil, e a importância da consciência dos cidadãos na hora de votar. “Candidato bom, hoje em dia, é aquele que tem respaldo financeiro para criar campanhas gigantescas, e a população muitas vezes vende seus votos em troca de qualquer benefício. Como mudar o País desse jeito?”, criticou.
Ferreira Aragão reforçou a necessidade de mais campanhas contra a venda de voto. “A Justiça Eleitoral faz uma ‘campanhazinha’ em ano de eleição, mas é um tema que precisa estar por mais tempo na frente do eleitor, para que haja uma conscientização de sua parte”, sugeriu.
PE/GS