De acordo com o parlamentar, a rede conta hoje com 11 hospitais, 30 Unidades de Pronto Atendimento (Upas), 25 policlínicas regionais e mais 13 órgãos integrados ao sistema de saúde - como Centros de Convivência, de Referência e de Saúde e Laboratório.
Evandro Leitão avaliou que, por conta dos esforços realizados, o Estado é referência em transplantes de órgãos, zerando a fila de espera por transplante de córneas. Também foi ampliado em mais de 50% o número de cirurgias em entre 2015 e 2016, chegando a 1.260 procedimentos.
Além disso, o parlamentar informou que, em cirurgias de alta complexidade, o Ceará é referência nacional nas áreas cardíaca e pulmonar. Evandro Leitão afirmou que o Hospital de Messejana permanece como a segunda unidade que mais realiza transplante infantil, atrás apenas do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo.
“No transplante cardíaco, (o hospital) destaca-se entre os três centros que mais realizam o procedimento no País, com as tecnologias mais avançadas, como o dispositivo de assistência circulatória mecânica, mais conhecido como coração artificial”, ressaltou.
Apesar de reconhecer as dificuldades enfrentadas pelo setor, Evandro Leitão esclareceu que o Estado elevou os gastos com o setor de saúde de R$ 2,1 bi (2015) para R$ 2,3 bi (2016), o que representa um aumento de cerca de 10% no orçamento. Enquanto isso, segundo o deputado, os repasses da União cresceram de R$ 638,5 milhões (2015) para R$ 663 milhões (2016) – aumento de apenas 3,8%. “Em 2016, o Ceará investiu R$ 3,58 para cada real gasto pela União, quando a proporção de 2015 era de R$ 3,37 por real da União”, lembrou.
Em relação aos repasses para hospitais polos municipais e filantrópicos, Evandro Leitão informou que o Governo do Ceará repassa R$ 163,8 milhões a 36 unidades hospitalares. Há ainda recursos para agentes comunitários - R$ 110,5 milhões -, para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) municipal - R$ 3,7 milhões -, para UPAs municipais - R$ 41,5 milhões -, para consórcios de saúde - R$ 98,1 milhões - e para repasses aos municípios - R$ 48,3 milhões.
Com relação aos procedimentos médicos, o líder do Governo acentuou que a rede estadual realizou, nos últimos dois anos, 191 mil internações, 107 mil cirurgias, além de 72 mil atendimentos pelo Samu; 3,9 milhões pelas Upas; 2,6 milhões pelas 19 policlínicas e 1 milhão pelos 25 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).
Com relação ao Hospital Regional do Sertão Central, localizado em Quixeramobim, Evandro Leitão anunciou que, até o final deste mês, serão iniciadas as cirurgias eletivas e, em seguida, as internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em obstetrícia.
“Desde setembro passado, setores de apoio estão trabalhando internamente, com 132 profissionais. Demais profissionais estão sendo convocados gradativamente. Serão, ao todo, 1.600 servidores quando estiver operando em capacidade plena”, enfatizou.
Em aparte, o deputado José Sarto (PDT) lembrou que o tema da saúde é muito complexo. “Todos estamos insatisfeitos. Mas dizer que o Governo não faz mais porque não quer é uma longa distância”, criticou.
JS/GS