O parlamentar afirmou ter se surpreendido pelo grande público que lotou o auditório João Frederico Ferreira Gomes, do anexo II da Assembleia Legislativa. “Tivemos 650 inscritos, com a participação de 71 municípios, mais de 15 instituições, secretários do Estado, Ministério da Saúde e ainda um grande apoio da imprensa, que abraçou a causa conosco”, elogiou.
O evento trouxe palestras e debates de especialistas da área da saúde e gestores que obtiveram êxito nas estratégias para reduzir os índices de casos de chikungunya. Entre eles está o município de Pedra Branca, com ações reproduzidas no estado de Goiás. “Em Goiás, o fumacê foi suspendido por não ser eficaz, e outras medidas foram tomadas. O Governo, por sua vez, dobrou a contrapartida da saúde para os municípios que apresentaram incidência da doença”, exemplificou.
Apesar de reconhecer o empenho do Governo do Estado e dos municípios, Carlos Matos observou que as ações desenvolvidas não estão alcançando um resultado satisfatório e o número de casos continua alto. “Metade dos casos de chikungunya no País são do Ceará. Somente este ano já temos oito mil casos de suspeita, dos quais 1.200 foram confirmados. Ou seja, o que quer que estejamos fazendo não está resolvendo. É preciso combater o mosquito”, afirmou.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PR) ressaltou que o trabalho da Frente é engajar gestores, profissionais da saúde e a população para evitar os focos do mosquito, fortalecendo o papel de cada um na luta. Para o deputado Capitão Wagner (PR), o seminário tratou de um tema que destaca a necessidade do saneamento nas cidades, a coleta de lixo e a destinação correta dos resíduos.
LA/AT