Segundo a parlamentar, a reforma é um retrocesso de todas as conquistas conseguidas pelos trabalhadores, além do que foi alcançado durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma. “Hoje, em Fortaleza, mais de 20 mil pessoas foram às ruas com indignação à proposta de Temer. Não podemos ter esse retrocesso”, afirmou.
Rachel Marques informou ainda que foi aprovado, nesta quarta-feira, durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos, requerimento de autoria dela que solicita audiência pública para debater os impactos da Reforma da Previdência.
A parlamentar criticou a proposta de igualar a idade de aposentadoria para homens e mulheres. “Não vai mais existir distinção na aposentadoria para homens, mulheres, trabalhadores rurais etc. Além disso, com a reforma, será necessário o mínimo de 49 anos de contribuição, contra 25 anos exigidos hoje em dia”, comparou.
Além disso, Rachel Marques informou que o Partido dos Trabalhadores propôs, em nota, uma série de medidas que aumentariam as receitas da Previdência. “Muitas providências podem ser tomadas sem cortar os direitos dos trabalhadores, entre elas, aumentar o salário mínimo e combater o desemprego”, disse.
Em aparte, o deputado Dr. Santana (PT) classificou o governo de Michel Temer como “golpista”. “O que querem fazer é que o número de aposentados seja cada vez menor e o salário do aposentado também seja menor. Não podemos concordar com esses retrocessos”, defendeu.
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