Roseno informou que o Sine presta mais de 200 mil atendimentos - como intermediação do seguro-desemprego, qualificação profissional, intermediação do trabalho e pesquisas de emprego. “Ano passado, 73% dos seguros-desempregos foram realizados através do Sine. O corte do custeio dessa instituição vai prejudicar fortemente a política do trabalho”, alertou o deputado.
De acordo com o parlamentar, “Fortaleza conta com mais de 300 mil desempregados, e o Estado soma mais de 500 mil”. Ele questionou: “Como vamos melhorar o desempenho do Ceará sem orçamento para empregos?”.
Além disso, o deputado ressaltou ter feito um manifesto em defesa do Sine/IDT, no qual solicita que o orçamento seja restabelecido. “Peço que os parlamentares assinem esse manifesto em favor do Sine e em favor da proteção aos trabalhadores”, destacou.
O parlamentar apontou ainda que a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) não tem feito corretamente a prestação de contas, o que atrasa os repasses do Ministério do Trabalho. “Hoje deveria ter ocorrido a primeira divulgação do ano da pesquisa de desemprego, mas não houve, por conta dos cortes”, disse.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) comentou que está pedindo a assinatura de todos os parlamentares presentes no Plenário. “Peço a colaboração dos deputados para que a Casa se manifeste a favor dos empregos”, afirmou.
O deputado Roberto Mesquita (PSD) defendeu que o secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Josbertini Clementino, deveria comparecer à Assembleia Legislativa para explicar o porquê dos atrasos nas prestações de contas. “Se Brasília não recebe a prestação de contas da secretaria daqui, não tem como haver repasse”, explicou.
O líder do Governo na Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), esclareceu que o trabalho do Sine/IDT no Ceará é referência no Brasil. “Vamos abrir um canal de diálogo com a Casa Civil, além de provocar a Secretaria do Trabalho para esclarecimentos e mais informações”, adiantou.
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