De acordo com o parlamentar, a família Ferreira Gomes vem dominando a política do Estado e colocando qualquer um que se rebele como um inimigo. “Há no Ceará uma família que vem querendo dominar a política do Estado. E toda vez que um aliado dessa família discorda de uma decisão, é posto para a sociedade como a pior pessoa do mundo. Foi assim com o Tasso, Eunício, Luizianne e agora o Domingos Filho”, afirmou.
Para Mesquita, a extinção do TCM aprovada na Casa foi resultado de uma vingança pelo fato de o deputado Sérgio Aguiar (PDT) concorrer à Presidência da Assembleia Legislativa com o apoio de Domingos Filho, atual presidente do órgão.
“O deputado José Albuquerque (PDT) pretendia ocupar pela terceira vez a Presidência da Assembleia. Sérgio Aguiar, por sua vez, juntou um grupo de aliados e decidiu disputar. Estimulado pelos apoios, ele encampou a candidatura, não sem antes informá-la ao governador Camilo Santana e ao ex-governador Cid Gomes, que, em momento algum, mostraram-se contra”. Segundo o parlamentar, num segundo momento, entretanto, Cid Gomes teria pedido que Sérgio Aguiar retirasse a candidatura, o que não ocorreu.
Segundo Roberto Mesquita, com a vitória de José Albuquerque, foi apresentada em seguida a proposta de emenda parlamentar da extinção do TCM. “Aprovada às 8 da noite, às 10 da manhã já estava no Diário Oficial do Estado. O TCM é um órgão eficiente e, nesse momento, o Ceará é motivo de chacotas por ser um poder livre que se submete ao capricho de um faraó. E aqueles que hoje são aliados, tenham cuidado, pois amanhã podem virar inimigos”, declarou.
LA/CG