Para o parlamentar, é necessário discutir mais aprofundadamente os últimos episódios. Segundo ele, a vitória de Domingos Filho na eleição para presidente do TCM fez com que fosse proposta a extinção do órgão.
Ainda de acordo com Roberto Mesquita, os conselheiros que concorreram com Domingos Filho pela Presidência do TCM foram praticamente a favor da sua extinção. “Parte do que se escreveu e se tornou mensagem teve a lavra de um ou mais desses conselheiros. Conspiraram contra eles mesmos. E digo mais: se um dia o TCM voltar e tiver uma sala com a foto de seus conselheiros, três delas serão viradas para a parede, pois nenhum deles veio a esta Casa defendê-lo”, criticou.
Roberto Mesquita lamentou ainda possíveis interferências do Executivo nas decisões da Casa. Segundo ele, vários deputados chegam a confessar a dificuldade de cumprir uma missão dada pelo Governo. “Nós poderíamos procurar concertar os erros do TCM, não era necessária a sua extinção. E se tem uma coisa que posso dizer é que a história não reserva um final feliz para os traidores”, avaliou o parlamentar.
O deputado parabenizou ainda os colunistas Érico Firmo e Fábio Campos, do jornal O Povo, que abordaram o tema nos espaços em que são titulares na edição desta quinta (22/12).
LA/GS