O parlamentar informou que a iniciativa é do senador Eunício Oliveira, e o debate vai acontecer na quinta-feira (10/11), a partir das 12h. “Será uma audiência enriquecedora. O senador Eunício, preocupado com a situação de calamidade dos municípios cearenses, convidou todos os parlamentares a participar, junto com os 184 prefeitos do Estado, e buscar soluções para a calamidade hídrica”, adiantou.
Danniel Oliveira criticou ainda a declaração do governador do Estado, Camilo Santana, que teria afirmado que “o senador Eunício deveria ter se preocupado com a seca desde o início”. “O governador nunca aparece e quando aparece é para falar besteira. Estamos passando por momentos difíceis de seca e, em vez de buscar soluções, o governador quer minimizar sua responsabilidade no problema”, assinalou.
Segundo o deputado, Camilo Santana está no Governo há dois anos. “Além de Camilo, antes dele, o governador Cid Gomes, que pertencente ao mesmo grupo político, ficou bastante tempo no Governo. Estamos no quinto ano consecutivo de seca e, com certeza, não estaríamos passando por isso se não fosse a irresponsabilidade desses governos”, pontuou.
O parlamentar destacou ainda dois projetos de lei de autoria dele. Uma das propostas cria o Programa Água Segura, garantindo aos cearenses poços profundos com chafariz. A outra proposição visa levar as máquinas perfuratrizes primeiramente para os municípios em situação de calamidade.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) ressaltou que o governador Camilo Santana tem em suas atribuições levar resposta ao povo sobre a estiagem que se agrava. “Não estamos passando por uma quadra ruim. O Ceará enfrenta a seca há cinco anos”, observou.
O deputado Osmar Baquit (PSD) destacou que o Governo do Estado perfurou poços profundos nos municípios cearenses, fez açudes grandes, além de implantar adutoras de engate rápido e levar carros-pipas para os municípios em calamidade. “O importante é que todos colaborem. Com certeza, qualquer debate sobre a seca é válido”, disse.
O deputado Fernando Hugo (PP) ressaltou que não é momento de saber quem faz mais ou menos. “Estamos passando por uma tragédia, e é preciso ações para minimizar o sofrimento do povo cearense”, afirmou.
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