Dr. Santana leu nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em que manifestam seu repúdio às propostas de reforma trabalhista e terceirização, reforma do ensino médio, reforma da previdência social e, sobretudo, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016. Segundo a nota, a PEC estabelece teto nos recursos públicos para as políticas sociais por 20 anos, colocando em risco os direitos sociais do povo brasileiro, sobretudo dos empobrecidos.
Para o parlamentar, não se pode equilibrar as contas cortando os investimentos nos serviços públicos que atendem aos mais pobres. “Essa PEC não resolverá os problemas econômicos do País. Pelo contrário, fará justamente os mais pobres pagarem toda a conta”, opinou.
Dr. Santana comentou ainda a reportagem do jornal O Estado sobre a queda das exportações do setor de calçados no Ceará. De acordo com a matéria, a queda, em comparação com 2015, foi de 4,2%. “Ceará e Paraíba eram dois grandes polos de exportação, e isso repercutiu bastante nos últimos dois meses. Visitei algumas empresas em Juazeiro do Norte, e muitas que antes contavam com três mil funcionários hoje estão com 700. As exportações estão caindo, e a capacidade de empregar cai também”, lamentou.
O deputado anunciou que vai apresentar requerimento para a realização de audiência pública para debater a situação das exportações de calçados com os empresários do setor. “Vamos abordar com o governo as maiores necessidades do setor, a fim de buscar soluções para superar esse momento”, adiantou.
Dr. Santana lamentou ainda as palavras do deputado Fernando Hugo (PP) dirigidas ao ex-presidente Lula. “Quem leu a historia de Getúlio Vargas lembra da situação que antecedeu seu suicídio, bastante semelhante ao que estamos vivendo agora. A defesa de Lula fez menção a uma perseguição política, que se usa da lei para denegrir a imagem de alguns políticos. É exatamente isso que estamos vendo”, observou.
LA/AT