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Deputado critica proibição de vaquejada no Ceará - QR Code Friendly
Quinta, 13 Outubro 2016 06:15

Deputado critica proibição de vaquejada no Ceará

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Deputado critica proibição de vaquejada no Ceará     O deputado estadual Manoel Duca (PDT) saiu em defesa da vaquejada e adiantou que apresentará requerimento para discutir o assunto, além de classificar como equivocada a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu o esporte no Ceará com possibilidade de extensão do efeito para todo o território nacional. Para ele, a decisão precisa ser revista. “Para quem conhece a vaquejada, sabe que é um movimento que gera, por ano, mais de 14 mil empregos no Ceará, 700 mil diretos e indiretos no País, e renda de R$ 700 milhões no Brasil”, assinalou o parlamentar com base em dados da Associação Brasileira de Vaquejada.   Manoel Duca afirmou acreditar que a decisão foi baseada no desconhecimento dos ministros que votaram favoráveis. “O boi é puxado, desequilibrado e cai na areia, não tem o rabo retorcido. Antes existia o choque, não tem mais, antes o boi era ferrado, não tem mais isso. Até a espora do vaqueiro não pode ser cortante”, enfatizou ele, acrescentando que os maus-tratos ocorrem no caso de animais, como o jumento, usados para levar carga pesada em ladeiras e estradas do Sertão. “Nossos governantes do Nordeste têm que movimentar a bancada federal para haver uma revisão do Supremo”, pontuou.   Desemprego A proibição da atividade, que é parte da cultura nordestina, segundo Manoel Duca, prejudicará famílias que trabalham nos eventos. “Quantas milhares de pessoas ficarão desempregadas? Durante as vaquejadas ocorrem atividades paralelas, como feira de comida típica. Essa proibição gerará desemprego para milhares de famílias. Me manifesto aqui em nome de todos os adeptos da vaquejada no País, dos vaqueiros e donos de parque. Não posso alegar que foi injustiça, mas foi decisão sem conhecimento de causa”, pontuou. Fernando Hugo (PP) também reforçou o debate. “Não sou frequentador assíduo de vaquejadas, mas numa visão fria do que se tornou a prática no Nordeste, sendo proibitiva a produção dessa fenomenologia cultural, nós veremos desemprego. É uma pieguice muito grande, embora no meu senso cristão eu vislumbre que os animais devam ser bem tratados. Acredito que deva se efetuar um movimento respeitoso tentando legislar em nível federal uma adequação de texto para se ter um exercício legal, protetivo pela lei, das vaquejadas.”
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