O projeto objetiva reestruturar vantagens existentes, como a gratificação pela execução de trabalho em condições especiais, inclusive com risco de vida ou saúde, que contempla todos os servidores que desenvolvam atividades insalubres e/ou perigosas.
De acordo com o parlamentar, esse é um sonho antigo da categoria e merece a aprovação do Legislativo cearense. “Apelo a essa Casa, para que aprovemos essa matéria. É uma conquista importante, e numa situação difícil do ponto de vista financeiro. Enquanto alguns municípios decretam calamidade, o governador Camilo Santana reconhece o trabalho de seus funcionários”, ressaltou.
O deputado comentou ainda a proposta de emenda constitucional do Governo Federal que cria um teto para a expansão dos gastos da União, incluindo o dos poderes Legislativo e Judiciário. “Precisamos nos mobilizar contra isso. A saúde e a educação pública estão muito aquém do que devemos proporcionar à população e, para melhorar, precisamos de mais investimentos. Se essa emenda passar, a dificuldade que os prefeitos eleitos encontrarão será ainda maior”, ponderou.
Carlos Felipe manifestou ainda preocupação com a eventual compra de votos nas últimas eleições municipais. “Precisamos discutir a história política do País, como cada grupo pensa, o que está tramitando no nosso Legislativo, as necessidades do nosso povo. Do que adianta vender o voto por R$ 200 se os reais benefícios não virão? Como ex-prefeito, desejo aos eleitos que façam um bom mandato e que mudemos a realidade. Não tem sentido comprar a consciência de um eleitor. Vamos ter mais responsabilidades enquanto eleitor”, aconselhou.
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) lembrou que a mensagem que beneficia os servidores da saúde resgata um importante direito para aqueles que trabalham diante de tantos riscos. “Espero que essa mensagem seja aprovada por unanimidade, pois é um resgate de direitos essenciais. Agradeço ao governador pela sensibilidade com esses servidores, pois só com valorização poderemos oferecer um serviço satisfatório à população”, afirmou.
LA/AT