Dentre as demandas na comissão, Odilon Aguiar destacou a questão das 17 agências do Banco do Brasil que se encontram fechadas ou sem prestar nenhum tipo de serviço à população dos municípios. “É inadmissível a atitude do Banco do Brasil. As pessoas estão correndo risco de assalto ao se deslocar para outras cidades, muitas vezes, chegando lá e a agência não tem dinheiro em espécie devido à quantidade de saques. Isso sem falar das altas taxas cobradas para cada operação bancária”, reclamou o deputado.
Outro desafio para a comissão,segundo o parlamentar, é o aumento das tarifas no consumo de energia cobradas pela Companhia Energética do Ceará (Coelce). “Ontem, aconteceu uma audiência com a Justiça Federal sobre essas tarifas abusivas por parte da Coelce. O que nos irrita ainda mais é a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que, em vez de fiscalizar, aceitas todos os abusos. Precisamos rever essa questão, pois estão arrecadando R$ 138 milhões a mais e quem sofre é o povo cearense”, condenou.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) questionou o fato de a Coelce ter liberdade completa no aumento. “Esse contrato que diz que a Coelce pode fazer o que quiser aqui vai ser eterno? Vamos quebrar o monopólio e deixar que outras empresas forneçam esse serviço, pois a Aneel não está fiscalizando nada”, apontou.
Para o deputado Fernando Hugo (PP), as agências de regulação do Brasil não funcionam, pois os valores que a Coelce vem cobrando são inadmissíveis. O deputado Renato Roseno (Psol), por sua vez, anunciou que está apresentando na Casa um projeto de Decreto Legislativo para a realização de um plebiscito sobre a reestatização da Coelce.
Já o deputado Evandro Leitão (PDT) parabenizou o deputado Odilon Aguiar pela sua atuação à frente da Comissão.
LA/AT