O parlamentar questionou o slogan “Governo do diálogo”, de Camilo Santana, e disse que esse diálogo só acontece de forma “unilateral e de forma a causar prejuízos aos servidores”.
Leonardo Araújo defendeu os funcionários da Adagri e disse que eles são “fundamentais para a funcionabilidade de determinadas questões do Estado”.
Entre as reivindicações da categoria estão a valorização dos servidores, melhoria salarial e paridade em relação aos vencimentos de profissionais de nível médio e superior de outros órgãos estaduais. “São questões de extrema relevância, para que um funcionário se sinta estimulado e realize um bom serviço”, disse.
Leonardo Araújo comentou ainda o corte de funcionários em cargos comissionados pelo Governo Federal. De acordo com ele, a medida visa priorizar os funcionários “que realmente trabalham”. Esses cargos, segundo ele, eram ocupados por pessoas que “nunca contribuíram com a produtividade, beneficiando apenas lideranças políticas ligadas ao PT”.
O peemedebista destacou ainda que as medidas tomadas pelo Governo interino de Michel Temer “podem ser impopulares, mas são austeras, com o único objetivo de reorganizar a nossa economia”.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) frisou que o Governo Temer “está enxugando as contas e fazendo uma pericia, para não prejudicar os servidores que trabalham”. Para ela, é justo realizar esse corte de cargos comissionados para “acabar com esse clientelismo e cargos fantasmas que existem só para agradar o Governo petista”.
Já o deputado Danniel Oliveira (PMDB) esclareceu que o compromisso de Temer é em “acertar”. E seu maior acerto “foi determinar que não será candidato à reeleição, pois demonstra que não está preocupado em se manter no cargo nem nada disso, e sim em restabelecer nossa economia”.
PE/AT