Com várias deficiências apontadas pelo órgão, três auditorias diferentes estão investigando a administração de unidades de saúde por organização social; terceirização de profissionais por meio de cooperativas e a própria gestão e governança da saúde pelo Executivo.
Para Agenor Neto, existe uma desgovernança por parte do Governo do Estado. “Em maio estamos completando um ano da grande crise da saúde em nosso Estado, e essa matéria nos mostra que quase nada foi feito para melhorar essa situação tão crítica. A solução de Ciro Gomes para acabar com os piscinões nos hospitais só resultou na morte de vários pacientes do Interior, que não puderam ser transferidos para a Capital”, relembrou.
O parlamentar afirmou ainda que há falta de prioridades nas gestões de Cid Gomes e Camilo Santana, pois, enquanto pessoas continuam sem leitos e sem medicamentos nos hospitais, o atual governador teria comemorado recentemente a conquista de U$ 400 milhões num empréstimo para continuar as obras do Acquario Ceará.
“Como foi concluído pelo TCM e apontado na matéria, nós não temos planejamento para a saúde. O nosso secretário de saúde vai até o TCM e sequer consegue dar respostas concretas sobre o controle do seu pessoal. Isso é ingovernabilidade. Nada do que foi prometido em 2015 foi cumprido, demonstrando total desrespeito com a vida humana. E, se na Capital é assim, imaginem nos hospitais do Interior”, criticou o deputado.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) afirmou que o atual secretário de Saúde do Estado não tem poder de mando dentro da sua pasta. “Não podemos continuar sendo levados pelo discurso do 'vai dar certo'. Não está dando certo e o Governo não nos dá nenhuma resposta”, assinalou.
LA/AT