Elmano Freitas frisou que o juiz Moro tem posição ideológica definida e agiu com parcialidade. “Qualquer profissional do Direito sabe que, ao interceptar uma gravação da presidente da República, o correto é enviá-la ao Supremo Tribunal Federal. Mas ele, que é tão instruído, não o fez. Divulgou antes na mídia, pois era essa sua intenção”, afirmou.
Para o petista, juízes envolvidos com posições ideológicas não estão aptos a julgar. “É como você colocar alguém que não gosta de você para lhe julgar, o que vai resultar em um julgamento parcial”, acrescentou.
Sobre a discussão em torno do Plano Estadual de Educação, Elmano Freitas disse que a versão estadual só reproduz o que diz o Plano Nacional, “que foi aprovado por unanimidade por todos os partidos na Câmara Federal”.
O deputado pontuou, entretanto, não ser apegado a palavra. “Os parlamentares que estão criticando o plano concordam que o objetivo é acabar com o preconceito nas escolas e promover a integração. Se isso for um ponto em comum, podemos entrar no acordo e rever algumas emendas”, disse.
O objetivo, conforme observou, “é criar uma cultura de respeito nas escolas e em todos os ambientes, além de impedir que os alunos deixem a escola por motivos como o preconceito”.
PE/AT