A deputada ressaltou que, entre as atividades do ano passado, foram 610 requerimentos, oito audiências públicas, 11 sessões solenes, 20 emendas e 22 projetos de lei e indicação. “Esses números provam nosso compromisso com o povo cearense. Foram meses de ações que devem se intensificar agora, em 2016”, salientou.
Fernanda Pessoa destacou que entre as atividades e temas e serem levantados em 2016 pelo seu mandato está a situação da segurança pública. Para a parlamentar, existe necessidade de reforçar a segurança no Ceará. “A violência no Estado é crescente. Fortaleza é a segunda capital do País com mais carros blindados. Solidarizo-me com as pessoas que não podem blindar seus carros para se defender da violência”, afirmou.
A parlamentar se solidarizou ainda com a família da conselheira do Tribunal de Contas do Ceará Patrícia Saboya, que teve seu filho baleado em tentativa de assalto na Capital. “Patrícia Saboya passou por um grande susto. Assim como ela, muitas mães ficam apreensivas quando seus filhos saem de casa. A situação da violência no Estado está grande e é preciso não apenas aumentar o efetivo policial, mas também efetuar ações de inteligência”, pontuou.
Fernanda Pessoa também manifestou preocupação quanto ao crescimento da doença zika, causada pelo mosquito Aedes aegypti. “Estamos vivendo uma epidemia, e esse é, com certeza, um dos maiores desafios da saúde, não apenas no Estado, mas em toda a América”, lamentou.
Segundo a parlamentar, a Fiocruz, principal instituição de pesquisa em saúde pública do País, afirmou recentemente que pelo menos 4,5 milhões de casos de zika devem ser registrados nas Américas somente em 2016. “O caso é tão grave que a Organização Mundial da Saúde declarou, na segunda-feira, estado de emergência de saúde pública e de interesse internacional”, apontou.
Em aparte, o deputado Leonardo Araújo (PMDB) lamentou a violência sofrida pelo filho da conselheira Patrícia Saboya. “É uma situação triste, mas que deve servir de alerta de como a situação da segurança pública está ruim”, apontou.
O deputado Capitão Wagner (PR) destacou que a população está esperando um posicionamento do Estado em relação à crescente violência. “Infelizmente dizem que o Governo só iria resolver a situação da segurança pública quando o filho de alguma autoridade fosse agredido. Pois a violência está tão grande que isso aconteceu”, ressaltou.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) frisou que o mosquito Aedes aegypti também transmite a dengue, febre amarela e chikungunya. “É preciso controlar essa epidemia e fazer ações para acabar com o mosquito”, disse.
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