A campanha Descubra Ceará, conforme Sérgio Aguiar, é uma das ferramentas que tem alavancado o setor. A iniciativa promove e consolida a imagem dos destinos turísticos cearenses, aumentando a competitividade.
O deputado alertou que, no calendário internacional deste ano, o Ceará deve participar de cerca de 20 feiras em países como Espanha, Portugal, Itália, Colômbia, Estados Unidos, Alemanha, Peru, México, França, Japão e Argentina. Pelo Brasil, serão outros 11 eventos do gênero, em estados como São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Sérgio Aguiar chamou a atenção ainda para outros do setor: o Centro de Eventos do Ceará fechou 2015 com receita de R$ 8,047 milhões. O número é 4,2%, conforme observou, maior que o registrado durante o ano anterior, quando a receita somou R$ 7,722 milhões. “Ao todo, foram realizados 126 eventos durante 2015, o que representou um crescimento de 13,5% no comparativo com 2014”, informou.
O deputado destacou ainda a “reativação da Agência de Desenvolvimento Sustentável da Rota das Emoções”. Conforme explicou, a iniciativa foi dos governadores do Maranhão, Piauí e Ceará, com o intuito de desenvolver um roteiro turístico que envolve os Lençóis Maranhenses, o Delta do Parnaíba e Jericoacara. “A ideia é integrar esses três destinos, no sentido de fortalecer o turismo dessas regiões”, disse.
O parlamentar informou ainda que o governador Camilo Santana estará hoje em Camocim para a entrega do Terminal Rodoviário José Maria Veras. “O terminal foi totalmente modernizado, após 36 anos sem uma reforma completa”, frisou.
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) reforçou que os investimentos em turismo realizados pelo Governo do Estado são “muito positivos”. Para ela, o Ceará não é mais lembrado pelas mulheres ou pelo turismo sexual. “Hoje podemos dizer que nosso Estado é visitado por suas belezas naturais e suas qualidades”, disse, reforçando a importância do combate ao “turismo sexual” e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Já o deputado Fernando Hugo (SD) criticou os abusos cometidos pelos donos de estabelecimentos como hotéis, restaurantes e barracas de praia, por exemplo, “que cobram preços exorbitantes até por um coco”. Para ele, falta uma legislação para acabar com esse tipo de abuso.
PE/AT