O parlamentar informou que está levando a problemática ao governador Camilo Santana e ao secretário de Segurança do Estado, Delci Teixeira, “para atuarmos de forma emergencial”. “Vamos tratar com o governador já na próxima semana”, disse.
Segundo ele, ações já estão sendo tomadas por meio da presença da equipe do Comando Tático Motorizado (Cotam), “para coibir a matança entre traficantes”. Outras medidas estão sendo adotadas, como a previsão de implantação do Batalhão do Raio a partir de janeiro na cidade. Conforme Odilon Aguiar, essas ações vão fortalecer o contingenciamento da Polícia de Investigação, através da Polícia Civil, Polícia Militar e Ronda do Quarteirão.
Afora a preocupação com o tráfico e a briga entre as gangues no município, o parlamentar afirmou que a cidade “continua pacata e ordeira”, precisando apenas de uma força emergencial. “Existem problemas, mas não vamos municipalizar os problemas e culpar a prefeitura ou as prefeituras. “Não é justo”, ponderou.
O parlamentar disse que, em 2014, por exemplo, houve uma redução do número de assassinatos no município, onde houve, conforme ele, somente oito homicídios naquele ano. “E isso se deve a ações do Governo do Estado e município”, disse.
Em aparte, o deputado Leonardo pinheiro (PSD) parabenizou seu pronunciamento e destacou que a segurança pública é “um problema grave e está presente em todos os estados”. Segundo ele, o problema não é escondido, mas ele acredita que é preciso reconhecer as ações e medidas tomadas pela atual administração do Ceará para minimizar a problemática.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) lembrou que houve redução de 11% no número de homicídios e de 27% nas mortes de trânsito. “A curva era ascendente, e a linha não só estabilizou, mas reduziu. Segundo ele, é sabido por todos que o problema de Tauá é o narcotráfico. “Aumentou o crime por conta da briga de traficantes”, disse, afirmando que é preciso reconhecer as ações de combate à criminalidade.
O deputado Elmano Freitas (PT) disse que o índice de violência é alto, mas sugeriu que a questão seja tratada com “serenidade para avaliar a questão que exige muito de nós para ajudar”. O petista disse que não procede a informação de que estão morrendo mais cearenses. “Está a diminuir no ano. São 300 pessoas que morreram a menos que 2014; são 34 vidas preservadas no Ceará por mês”, contabilizou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) destacou que a disseminação das drogas contribuiu para o aumento da violência e definiu o crack como uma coisa tenebrosa. “Com o advento da pedra (crack), as pessoas ficaram viciadas e passaram a agir de forma animalesca. Pelo vício ele rouba, pelo vício ele mata”, disse.
LS/JU