O parlamentar ressaltou que a Constituição Federal de 1988 restabeleceu princípios éticos e morais na busca por uma administração pública mais transparente no País. Ele enfatizou que algumas instituições têm sido fundamentais no combate à corrupção, como a imprensa, o Ministério Público, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU).
Para Elmano Freitas, a CGU, pelo papel que desempenha hoje, ao invés de perder o seu status de ministério, deveria receber um reforço orçamentário.
“Quem conhece a administração pública sabe que há verdadeiros profissionais em maquiar a prestação de contas, e só é possível combater a corrupção quando há profissionais verdadeiros, como os servidores do CGU, que podem ter o seu trabalho bastante fragilizado na reforma ministerial em curso”, lamentou o petista.
O parlamentar pediu sensibilidade da bancada petista e do Governo para repensarem a decisão.“Espero que o meu partido e a nossa bancada digam claramente que querem a CGU como ministério e encorpada institucionalmente, porque ela é um patrimônio do povo brasileiro, e precisamos garantir a sua mais ampla liberdade de autonomia para investigações”, pontuou o deputado.
Em apartes, os deputados Ferreira Aragão (PDT) e Rachel Marques (PT) também se posicionaram contrários à possível redução do status da CGU, ressaltando o seu papel fundamental na sociedade brasileira ao fiscalizar e investigar os gastos públicos.
RG/CG