Também foram reivindicados, por cerca de 10 mil pessoas, segundo o parlamentar, o centro de formação de educadores, que beneficiará toda a região de Iguatu e Vale do Salgado, e a construção de casas populares para cinco áreas de Iguatu, “onde hoje há cerca de mil famílias morando debaixo de lonas”.
O deputado disse que o Governo do Estado tem recursos próprios para investir na construção de casas populares, mas nada é repassado ao município. “Em dois anos, 2005 e 2006, quase 400 casas foram construídas. Depois, passaram nove anos, o dinheiro do Fecop, que banca as construções, triplicou, e não foi construída nenhuma casa mais”, protestou.
De acordo com Agenor Neto, na conta do Fecop existem mais de R$ 400 milhões. “Por isso fazemos um apelo, para que Iguatu e todo o Estado sejam beneficiados. Espero que o Governo se sensibilize e invista na construção de moradias. O prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara, já adquiriu o terreno, mas até agora o Governo do Estado não iniciou a construção”, pontuou.
O peemedebista criticou ainda o lançamento, pelo Governo Federal, do Minha Casa, Minha Vida III, que, segundo ele, será exclusivo para financiamento, e não mais para pessoas de baixa renda. “As pessoas que menos têm ficarão excluídas. Não são apenas os sem-teto de Iguatu que ficarão de fora, mas de todo o Estado”, acentuou.
O parlamentar disse que recebeu a informação de que há em curso uma “estratégia maléfica” contra Iguatu, para estrangular o município. A articulação, conforme esclareceu, visa a tirar o Hospital Regional de Iguatu e levar para Acopiara. “Não quero crer que a política seja tão pequena. Não vamos admitir esse comportamento. O que é verdade é que estamos há quatro semanas indo ao Governo do Estado, e amanhã iremos novamante, buscar uma solução para o hospital regional do município, com os deputados Dra. Silvana (PMDB) e Audic Mota (PMDB).
Segundo ele, Iguatu está bancando a saúde de nove municípios, porque o Estado não faz os repasses de recursos necessários ao hospital. “Queremos que o Governo banque as demais prefeituras. Levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Estado indica que são necessários R$ 3,5 milhões por ano para cobrir essas despesas”, informou ele.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) disse que o Governo Estadual quer matar o deputado Agenor Neto no cansaço. “A gente não vê nenhuma resposta às demandas. Há uma concordância do Governo quanto às necessidades, mas a região não é atendida”. Também se manifestaram em solidariedade ao orador os deputados Audic Mota (PMDB) Dra. Silvana (PMDB) e Fernanda Pessoa (PR).
JS/CG